Viveiro Florestal

O Jardim Botânico de Recife possui área própria de produção de mudas, com aproximadamente 3.000m² e capacidade de alojar 5 mil mudas, predominantemente de espécies nativas de Mata Atlântica, com o objetivo de suprir a demanda interna em reflorestamentos de seu fragmento de mata, bem como das unidades protegidas e arborização urbana na cidade do Recife.

Tendo como responsáveis técnicos um engenheiro agrônomo, um biólogo e dois engenheiros florestais, o viveiro produz mudas a partir de sementes de espécies nativas de Mata Atlântica, coletadas na própria área do JBR ou em expedições organizadas em outras unidades de conservação, onde são registrados os locais e as datas das coletas.

Constantemente é realizado todo registro referente à produção e destinação de mudas, seja para suprir a demanda interna ou reflorestamento das unidades protegidas, ou seja para casos específicos de doação para eventos em escolas públicas/privadas, ou ainda outros órgãos e entidades não governamentais ou governamentais. Todas as informações, como as solicitações de doações de mudas, ou quaisquer outros tipos de destinações de mudas do viveiro são informatizadas em planilhas digitais, sendo todos os documentos (ofícios, memorandos, declarações) devidamente arquivados no Setor de Administração do Viveiro.

A produção de mudas é feita de forma sexuada, indireta, havendo o semeio em canteiros e posterior repicagem para garrafas pet (material reaproveitável) ou sacos de polietileno de vários tamanhos, a depender do espécie ou da finalidade das mudas (reflorestamento, arborização urbana etc.). Como substrato, é utilizado barro de jardim, solo de barranco (terra preta), e esterco bovino, na proporção de 10x4x4, respectivamente. Além de florestais, são produzidas mudas de espécies de uso medicinal, como chambá, colônia, hortelã, boldo, alumã e babosa.

O viveiro florestal do Jardim Botânico do Recife, também conhecido como o “berçário verde”, é responsável pela produção de mudas de espécies prioritariamente arbóreas nativas da Mata Atlântica pernambucana, além de arbustos, palmeiras, entre outras plantas de valor paisagístico, com o objetivo de suprir a necessidade de mudas para plantios em arborização urbana, paisagismo e recuperação de áreas degradadas.