Coleções Científicas

Atualmente o JBR dispõe de três coleções - de orquídeas, de bromélias e de cactos - que abrigam 489 amostras catalogadas e registradas, sendo que a maioria das amostras possui dados de procedência e estão georreferenciadas.

Essas três coleções se encontram em estruturas distintas e em diferentes espaços do JBR. Em geral, toda a coleção é envasada em vasos de cerâmica, com alguns poucos indivíduos sendo transferidos para o chão em jardins acessórios aos displays. A composição dos substratos dos vasos é feita de acordo com os requisitos ambientais de cada grupo biológico.

O orquidário apresenta uma área construída de aproximadamente 80 m², constante de colunas e entrada com pórtico em estilo eclético, bancadas em formado de ‘C’ com base de alvenaria e mesas vazadas de aço galvanizado. Sua cobertura é de policarbonato transparente. Possui ainda um sistema hidráulico de irrigação. Essa coleção se localiza numa ilha circundada por um lago artificial que se encontra dentro da mata do JBR. As condições de luminosidade e natureza do ar circulante (partículas em suspensão e umidade relativa do ar) são similares às encontradas no ambiente onde a maioria das espécies do acervo ocorre.

O bromeliário está acondicionado em dois espaços distintos. No primeiro, um display expõe parte da coleção aos visitantes e integra o roteiro de educação ambiental do JBR. Esse display é de alvenaria, com mesas tipo granito. Os arredores do display têm estrutura para receber visitantes inclusive com dificuldades de locomoção. Uma rampa de acesso garante a entrada de cadeira de rodas. Na frente desse display, um jardim de bromélias reproduz um ambiente mais aberto e possui também alguns representantes ornamentais e nativos da flora pernambucana. Outra parte da coleção está acondicionada em um ambiente exposto ao sol e outro ambiente sombreado por sombrite de 70%.

Já a coleção do cactário está totalmente acondicionada em uma estrutura que também serve de display para os visitantes. Também com base de alvenaria e mesas de granito e com coberta de policarbonato transparente.

Convém ressaltar que desde o registro do JBR, em 2012, as coleções cresceram em número de amostras e na infraestrutura. Além disso, mais pessoal foi contratado para o tratamento das amostras e toda a equipe passou por treinamentos adequados para os tratos culturais e para os tratamentos químicos, a fim de evitar pragas, doenças e para manter a qualidade nutricional dos microambientes das coleções.